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Maranhão registra crescimento no emprego formal em abril

SÃO LUÍS – Em abril de 2025, o Maranhão se destacou como o quarto estado com o maior estoque de empregos formais na região Nordeste e o 16º no Brasil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O estado registrou um total de 666.909 empregos formais, com um saldo positivo de 3.582 contratações líquidas no mês, refletindo um crescimento de 0,54% em relação ao mês anterior. Os dados são do Monitoramento do Emprego Formal, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).

O desempenho positivo do Maranhão foi impulsionado principalmente pelos setores de Serviços e Indústria Geral. O Setor de Serviços, que totalizou 338.338 formalizações, foi responsável pela geração de 1.724 novos postos de trabalho, representando 50,7% do total de empregos formais no estado. Já a Indústria Geral, que inclui a Construção, alcançou 105.745 formalizações, com um acréscimo de 1.066 novos postos, consolidando-se como a terceira maior participação no estoque de empregos.

Por outro lado, o Setor do Comércio também apresentou resultados positivos, com 190.339 trabalhadores formais e um saldo de 1.046 contratações líquidas. No entanto, a Agropecuária se destacou negativamente, sendo o único setor a registrar um saldo negativo, com 254 demissões líquidas em abril. Essa situação levanta preocupações sobre a sustentabilidade do emprego nesse segmento, que representa apenas 4,9% do total de empregos formais no estado.

“Vale ressaltar que nesse atual momento, a agropecuária sofre influências sazonais do período de chuvas. Após o término do ciclo de chuvas, e dependendo do ciclo de produção e o momento do estágio da safra de determinadas colheitas (milho, soja, sorgo, cana-de-açúcar), o resultado pode ar a ser positivo”, explicou o economista Eduardo Campos, do Observatório da Indústria do Estado do Maranhão, da FIEMA.

Dentre os segmentos industriais, a “Indústria de Transformação” se destacou com o maior estoque de 46.105 formalizações, representando 43,6% do total de empregos da Indústria Geral. As atividades que compõem esse segmento revelaram uma diversidade significativa, com a “Fabricação de produtos alimentícios” liderando com 9.505 formalizações, seguida pela “Fabricação de produtos de minerais não metálicos” e a “Metalurgia”, que alcançaram 6.652 e 6.089 formalizações, respectivamente.  As dez principais atividades, que ainda incluem, por exemplo, “Fabricação de Bebidas, “Fabricação de Móveis” e “Fabricação de Produtos Químicos” representam juntas 84,2% de todos os empregos formais na Indústria de Transformação, demonstram a importância desse setor para a economia maranhense.

A “Construção de Edifícios” possui o segundo maior estoque, com 24.995 formalizações, o que representa 23,6% do total, e obteve o segundo melhor saldo com 293 contratações líquidas. O segmento de “Obras de Infraestrutura” também se destacou, alcançando 16.605 formalizações e obtendo o melhor saldo com 351 contratações líquidas. Além disso, os Segmentos que compõem os Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) totalizaram 7.189 trabalhadores formais, representando 6,8% do total de trabalhadores da Indústria Geral, com “Água, esgoto, atividade de gestão de resíduos” registrando 4.689 formalizações e “Eletricidade e gás” totalizando 2.500 formalizações.

Os municípios maranhenses também apresentaram variações significativas no estoque de empregos formais. São Luís, a capital do estado, liderou com 321.855 formalizações, representando 48,3% do total de empregos no Maranhão. Imperatriz, por sua vez, registrou 60.787 formalizações, com um aumento de 601 trabalhadores em relação ao mês anterior. Em contraste, o município de Balsas enfrentou um recuo, com 24.948 trabalhadores formais e 48 demissões líquidas.

Para saber mais sobre a geração de emprego formal e outros temas relacionados à economia como um todo e ao setor indústria maranhense em específico, e o site da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (www.fiema.org.br). No menu Publicações há pesquisas, sondagens, indicadores, artigos, relatórios, perfis, análises setoriais, entre outros.